terça-feira, 25 de outubro de 2011

Alguém ja ouviu falar em Revolução dos Cocos?

Esse é um documentário feito em 2000 pela National Geographic e narrada por um ex-integrante do serviço de segurança britânico (MI5 – Military Intelligence, section 5), que nos conta a história da primeira eco-guerrilha que se tem notícia. Não é apenas como essas esses ecológicos que olhamos na televisão que apenas soltam palavras e que na realidade querem status, Trata-se do movimento de independência e por qual motivo não citar como sendo um movimento de sobrevivência da população da ilha de Bougainville, no oceano Pacífico, próxima a Austrália e Papua Nova Guiné. Ambos países não mediram esforços para derrotar esse movimento. Todas as tentativas foram infrutíferas. Uma nação com menos 200 mil habitantes lutando contra forças inglesas, australianas e outros mercenarios secretos contratados, descobrimos que não precisa gastar tanto pretróleo e deixar completamente infectado nossos oceanos.

"O homem na Terra, no planeta Terra, depende da terra, depende do ambiente e eu quero pedir a todos, a todo líder de toda nação que cuidem da terra, para que as pessoas nesse planeta Terra possam ser salvas".
Francis Ona, líder da resistência da Ilha de Bougainville.


A história se passa na década de 1990, e se desenrolou em absoluto desconhecimento mundial desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Durante sete anos a população sofreu com o embargo, lutando contra o domínio colonial exercido por Papua Nova Guiné, que contratou mercenários contando com ajuda do governo australiano. O documentário nos apresenta as formas pelas quais a população conseguiu impedir a destruição do meio ambiente ao combater a maior mineradora multinacional, de origem inglesa, que prospectava uma mina de cobre – talvez a maior do mundo –, destruindo o habitat desse povo. Cerca de 10% da população morreu durante esse conflito.

Aprenderemos como eles conseguiram fazer dos escombros das instalações da empresa e casas de seus funcionários, os locais em que coletavam matéria-prima para criarem pequenas hidrelétricas e reinventar artefatos que lhes permitiram, até mesmo, fazer motores a combustão funcionarem, utilizando óleo de coco. Assim, conseguiram um tipo de combustível muito menos poluente e mais eficiente para movimentar os carros e demais máquinas. O mais interessante é que no início da luta, as suas armas eram arcos e flechas contra metralhadoras e helicópteros.

Também aprenderemos como se deu (ou se dá) a interação do homem com o ambiente que o cerca, dali obtendo remédios através das plantas e criando hortas comunitárias.

A revolução deu certo pois nunca faltaram energia e alimentação.

Vou colocar uma parte do documentário em texto.

- Mas o que mais me impressiona é o modo como eles encontram combustível para o transporte, tão crucial para lutar uma guerra. Com centenas de veículos de mineração abandonados pela ilha, como o BRA os coloca para funcionar, sem diesel? Finalmente, William nos mostrou.

"Esse é o processo todo de moer o coco - de moer até amassar até fermentar. E então a última coisa é cozinhar o óleo. Para um litro de óleo - talvez uns 15 cocos secos por litro. Esse é um óleo de primeira classe. É lindo."

Não apenas o óleo de coco é muito menos poluente que o diesel, mas também faz o dobro de quilômetros por litro.

Ishmael ri, e diz que depois da guerra eles vão assustar a Exxon e a Shell.



Segue o Link do Doc que também se encontra no youtube e nesse link em qualidade maior e download (VIA TORRENT E LEGENDA SEPARADA '.SRT')

http://filmescomlegenda.net/fcl/filmes/a-revolucao-dos-cocos-the-coconut-revolution-2000/


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